Hoje pela manhã o texto com o título acima do site archdaily.com.br me chamou atenção por ser um assunto que gosto de tratar.
Na atualidade temos muitas opções de profissionais na área da arquitetura e design, temos mão de obra para todos os tipos de gostos e bolsos e liberdade de interpretação e ousadia são as ondas do momento - e eu espero que seja assim enquanto a raça humana existir.
O texto escrito, como ele mesmo se chama professor-profissional, em especial o quarto parágrafo:
"Essa especial condição do professor-profissional talvez tenha sido uma condicionante essencial no desenvolvimento de uma visão holística e sistêmica que alicerçou o caminho trilhado na área da arquitetura"
Lhe dá possibilidades de experiências que os profissionais não professores não tem que é exatamente o contato constante com milhares de ideias e visões sobre o mesmo assunto ao mesmo tempo, atual, antigo ou tudo misturado.
Então eu pergunto, nós, arquitetos e urbanistas estamos na era da geometria defina e controlada ou indefinida e descontrolada? Ou podemos misturar os dois?
Este texto em questão, muito bem escrito, mas no meu conceito um pouco prolixo traz um interessante ponto em discussão que muitas vezes passa batido por ser obvio demais que são os conceitos de espaços, digo espaço, por todos os espaços, incluindo suas formas e suas estruturas (incluindo também violência do espaço, e entendo violência por tudo oque sua imaginação permitir).
Poderia passar horas falando deste mesmo texto, e muitos, como é natural e esperado podem discordar de mim, mas este também me remete a um livro espetacular com um pouco mais de 30 páginas - e cá entre nós raramente alguém chega ao final dele pela sua complexidade - As Três Ecologias de Félix Guattari.
Este que aborda justamente a maneira de se viver em 3 formas, ambiental, social e tecnológica, como mostra a capa do livro.
Fonte: google imagens |
Neste livro o autor nos sugere que diante de tamanho colapso exista uma reinvenção dos modos coletivos pensar e agir, ou seja comportamento. O livro nos apela por uma nova maneira de se posicionar não só pelos espaços urbanos ou residenciais, mas algo também mais íntimo ao somar a reflexão também ao ambiente familiar e ao casal - e continuo incluindo tudo isto dentro da arquitetura.
Em suma o livro pede uma reflexão sobre a violência, dizendo que isso não é natural ao ser humano e cada vez mais este o afasta de sua natureza - eu discordo em parte e recomendo um outro livro A Dimensão Oculta de Edward Hall, e mesmo parecendo não estou sendo contraditória - e então eu eu deixo uma pergunta e vou adorar se alguém que leu até aqui pode me responder.
pergunto, o que é pra você, violência?
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